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09/06/2020

O que é sensor de temperatura? Entenda a função dessa peça

Talvez, ao dirigir, você já tenha sido advertido por um ponteiro no painel ou por uma luz-espia que o motor superaqueceu. Se, diante de tal situação, o estimado leitor tiver seguido as recomendações prescritas pelo manual e desligado imediatamente o propulsor, evitando danos, deve agradecer ao sensor de temperatura do carro. Afinal, foi esse componente que detectou o calor excessivo.

O superaquecimento é potencialmente perigoso: caso o motor seja mantido em funcionamento nessa circunstância, poderá sofrer graves avarias ou até fundir, o que exigirá uma retífica, serviço que custa caro.

Entretanto, vale destacar que o motor tampouco deve trabalhar frio. Abaixo da faixa apropriada, não há máxima eficiência energética. Isso significa que ele não atingirá a potência total, poluirá mais e terá maior consumo de combustível. Eis, então, a importância de existir um sensor de temperatura para analisar a quantos graus está trabalhando o motor.

 

Para que serve o sensor de temperatura?

Tal sensor afere constantemente a temperatura do motor. É graças a a esse monitoramento que, caso ocorra um superaquecimento, em geral provocado pelo vazamento do fluido de arrefecimento, as advertências no painel de instrumentos são imediatamente acionadas.

O sensor de temperatura não serve apenas para detectar falhas ou mudanças de temperatura incomuns. Na verdade, ele tem papel essencial também para o bom funcionamento do carro.

De acordo com informações da empresa de autopeças Bosch, os dados coletados pelo sensor de temperatura são transmitidos, em formato analógico, ao módulo eletrônico de controle do veículo. Este, por sua vez, aplicará os parâmetros pré-estabelecidos para a operação correta do sistema motopropulsor.
 

Quando o motor ainda está abaixo da temperatura ideal, a central eletrônica pode, por exemplo, determinar que o sistema de alimentação de combustível injete maior quantidade de gasolina ou etanol. Assim, evitam-se falhas de funcionamento e proporciona-se a queima ideal.

Tanto a regulação de partidas a frio quanto a operação a quente dependem das informações colhidas pelo sensor de temperatura. Graças a esses dados, o sistema de gerenciamento aciona ainda o eletroventilador – popularmente conhecido como ventoinha – quando necessário, para evitar o superaquecimento.